Muito mais que a recíproca de um tratamento, é a expressão da união que irmana cada acadêmico, chamado ao ideal de “de acender-se e iluminar” desejosos dessa luz, com a qual também nos saudamos na expressão plural de uma palavra sincera: LUMINOSIDADES!
A morte é antes de tudo, uma opção pelo esquecimento e, por isso, há quem estando vivo biologicamente esteja morto pelo auto esquecimento de que é e do próprio valor, por isso os bons nunca morrem e sua lembrança é cheia de luminosidade, contra a qual o obscurantismo do esquecimento nada pode.
De luz em luz – assim o cremos – constrói-se a imortalidade, alicerçada na claridade que sempre ilumina, e faz resplandecer, o brilhantismo das ações que cada um realiza. Um brilhantismo que de extraordinário tem apenas a liberalidade, gratuidade e generosidade daquela Bondade que inspira as ações praticadas, desde a intenção até a sua concretização.
Mas o que FAZER quando o viver – que outrora nos apresentou o vigor, determinação, coerência e fibra, da cadência de um coração, que quis ver amado por toda parte o Sagrado Coração de Jesus – agora apresentá-nos um corpo frio e gelado, impelindo-nos a entregá-lo ao pó da terra pinheirense que tanto amou? O que fazer diante do mistério intangível da vida, quando tangente a separação do convívio nestas liturgias do adeus?
A resposta, para ser bem dada, tem que ser feita. Quereis saber o que? É o bem, o bem e somente o bem; e no bem, pensado e materializado, com muita vitalidade, nas lembranças vividas rebrilhará o clarão da imortalidade naquele firmamento onde a saudade – que hora nasce irrigada por elas lágrimas – crepita com maior fulgor e faz pulsar no peito a presença que transcende a ausência e materialidade.
E assim Luigi Risso, tu que te acendestes com a luz de Cristo e te fizeste Padre-LUZ, da chama da Bondade, que te constituiu sacerdote e te fez iluminar os horizontes de muitas vidas... A ti, que sem ter filhos, te fizeste o “Vovô Risso” de muitas crianças; e, que sendo italiano te fizeste irmão dos pinheirenses... A ti que sendo luminoso no próprio nome [LUIS], quiseste e te tornaste nosso confrade... A ti nossa eterna gratidão, Apóstolo da Verdade e da Caridade.
A ti que foste Missionário do Sagrado Coração... A oração da prece do sentimento de nosso sincero coração, que hoje se abre feito cofre pra guardar-te a essência, com a expressão máxima da reciprocidade que nos tornou confrades: LUMINOSIDADES!
Evandro Sérgio Moraes PereiraPresidente da APLAC
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