UMA CANÇÃO A GONÇALVES DIAS
Aymoré Alvim, ALL, APLAC, AMM.
Canta, oh! Bardo caxiense,
Canta tuas lembranças e saudades.
Canta teus amores quando daqui partiste.
Canta teu povo, teus índios,
Canta as palmeiras e os sabiás.
Canta, oh! Grande trovador,
Canta a tua amada que imortalizaste nos teus versos.
Canta as imagens que vislumbraste, na tua angústia,
ao te aproximares da terra natal.
Canta a esperança e as alegrias do teu coração combalido
por retornares ao teu rincão.
Canta a paisagem derradeira que,
na tua dor,
Contemplaste do Boulogne antes de Netuno te conduzir
ao teu destino final.
Descansa, agora, oh! bardo caxiense,
Nas águas que te abraçam, eternamente,
Dos mares da tua terra, o Maranhão.
* Crédito da foto: Academia Maranhense de Letras.
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