PINHEIRO
(José Alfredo Castro de Moraes, APLAC)
Que saudade da minha cidade.
Do tempo da tua infância.
Onde não existia maldade.
As tuas ruas eram seguras.
A maldade não mandava.
Por ela caminhava apenas o bem.
Que saudade do teu luar
limpo;
belo;
e cativante.
Luar que representava os namorados nas suas juras de amor.
Hoje a tua ternura não existe mais.
As tuas ruas estão poluídas pela ignorância.
O ser humano perdeu a liberdade.
Fostes violentada pela " modernidade " trazendo no seu âmago o final da era pura.
Desperta para a fase adulta.
Luta pela tua liberdade.
Expurga o que não presta das tuas entranhas.
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