POEMA & POESIA

AS ÁGUAS DO PERICUMÃ.
(APLAC, José de Ribamar Castro)

Nas margens serenas do Pericumã,
Desfilam águas como sonhos da manhã,
Serenas e calmas, em doce reflexo,
Guardam segredos no mistério complexo.

O sol beija a superfície com leveza,
Desenhando brilhos em dançante beleza,
Cada onda uma nota na melodia sutil,
Que conta histórias do tempo, um fio sutil.

As árvores ao redor se curvam em reverência,
Sussurrando preces de paz e de paciência,
Enquanto o rio, em seu curso sereno,
Segura a alma num braço ameno.


Os peixes nadam em sinfonia calma,
Reflexo de prata, um brilho na palma,
E o vento murmura entre folhas e canções,
A harmonia das águas, doces e precisas visões.

Pericumã, em teu curso eterno e sereno,
Ha uma tranquilidade que nunca é veneno,
É o eco do silêncio, o suspiro da terra,
Onde o tempo flui e a paz se encerra.

Deslizam

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